terça-feira, 22 de junho de 2010

Omelete simples de carne moída

Nem todos que vão ler esse texto me conhecem. Então eu vou ser bem sincera e avisar que sou um verdadeiro desastre na cozinha. Não, não é modéstia, é a mais pura verdade. Mas, algumas coisas que eu arrisco fazer dão certo (lá na quarta tentativa, mas tudo bem).

Como Raphael abriu o espaço pra quem quiser escrever aqui, resolvi contribuir com minha receita (com dicas para os desastrados como eu) de uma omelete simples com recheio de carne moída.
Vamos lá.

Ingredientes:
4 ovos
Carne Moída
3 dentes de alho
Salsinha
Pimenta do Reino
Sal
Manteiga

Primeiro, prepare o recheio. Corte os dentes de alho bem pequenininhos, frite em um pouco de azeite até dourar. Depois, junte a carne moída e mexa até sair o avermelhado da carne. Nesse processo, naturalmente vai sair um pouco água da carne, deixe até secar. O gostinho da carne vai ficar ótimo, bem saboroso. Alho é um presente dos deuses pra quem não sabe cozinhar muito.

Agora, bata os ovos. Se tiver uma batedeira, não tem problema bater tudo de vez. Mas se não, aconselho bater primeiro as claras e depois as gemas. Apesar de serem dois processos, é mais rápido para ficar cremoso. Caso contrário, reserve a força nos braços se não tiver o hábito de bater ovos.

Batidos os ovos, junte a salsinha picada, pimenta do reino e sal a gostos.
Use uma frigideira não muito rasa. Você vai precisar de espaço para desgrudar a borda da omelete.
Meia colher de chá de manteiga na frigideira e quando derreter jogue os ovos batidos. O fogo deve estar sempre baixo.
Atenção nessa hora: o sucesso da omelete depende de quanto você joga na frigideira. Se colocar muito, a omelete fica grossa e se colocar muito pouco fica sem “espaço” pro recheio.
Coloque o recheio (carne) logo em seguida, delicadamente (omelete exige sensibilidade).
Com uma espátula de plástico, vai desgrudando as bordas. Cuidado para não quebrar a omelete.

Antes de virar, pode até colocar mais um pouquinho da mistura dos ovos em cima. Levante um pouco da omelete para ver se ela já está dourada, se estiver, use a espátula para virar. Deixe fritar e pronto!

É muito importante deixar o fogo no mínimo, se não a borda queima e o “ovo” não frita.

- Dependendo do tamanho da frigideira, a receita dá pra umas quatro omeletes.

Façam, fica uma delícia!
Um abraço,

Michele do Carmo | @carmomichele

Massa? Vida Massa? Rá! Piadinha!

Ainda estou na minha aventura em busca de uma lasanha legal! Depois do fracasso do Bambara, resolvi apostar em um restaurante que ainda não conhecia. Vida Massa, aqui na Av. Brasil.

O lugar é super bonitinho, decoração simpática e cardápio relativamente variado. Muitos sabores de pizza, alguns de carnes, frango, frutos do mar, saladas e algumas massas. Identifiquei que o cardápio não oferecia lasanha aos quatro queijos, mas havia um filé aos três queijos – EXOTICO. Perguntei ao garçom, se havia possibilidade de montar a lasanha com esse molho. Ele prontamente foi conferir na cozinha e voltou dizendo que sim, que não haveria problema, esse mesmo moço nos serviu os refrigerantes, sem o gelo e o limão que foi pedido, rodou nos calcanhares e sumiu.

Mais ou menos vinte minutos depois a lasanha chegou. O aspecto estava ótimo, o rapaz serviu e aí vieram as constatações: O molho estava frio, estava estranhamente frio, tendo em vista que o queijo (de cima) estava gratinado. O que quer dizer que o forno estava desregulado e o molho não foi feito na hora, estava gelado (como pode um molho bechamel não ser feito na hora?), a massa estava muito cozida, poderia ser al dente.

A grande pena é que as duas falhas estragaram um bom sabor, de fato o molho estava muito gostoso, os ingredientes estavam devidamente equilibrados, o sabor dos queijos estava lá, mas pecaram nas coisas mais simples. Além disso, eles servem a lasanha em um Marinex. Essa travessa transparente que usamos em casa, com certeza absoluta eles não tiveram um trabalho de consultoria especializada para montar o negócio, o que também é uma pena, poderiam estar ganhando dinheiro e agradando os clientes.

No mais eu só aconselho ao estabelecimento, oferecer treinamento aos garçons. Mesmo só havendo somente minha mesa e mais uma, ocupando o estabelecimento, os dois garçons que estavam trabalhando não deram conta de atender. Gritar garçom para servir o prato, não potche!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A arte de degustar vinhos mistura técnica e poesia

O conhecido enólogo, Marcelo Copello, escreveu uma breve aula de degustação de vinhos, dei uma secada no texto e estou dispondo aqui a vocês. Salut!

Você se lembra do último vinho que provou? Talvez nem o sabor nem o aroma tenham permanecido em sua memória. E talvez você nem consiga descrever as sensações produzidas pela bebida. Reside justamente aí a diferença entre beber e degustar. Beber é simples: basta transferir o líquido da taça para a boca e dali direto ao estômago. Na degustação, esse caminho passa pelo cérebro e pelo coração. Exige concentração, técnica, experiência, imaginação, memória e, sobretudo, paixão.

Degustar é sentir o vinho e interpretálo. Para isso é preciso educar as emoções, aprendendo a traduzi-las e descrevê-las. Por outro lado, se as sensações são subjetivas, a percepção deve ser objetiva.Para quem gosta de pintura, não é difícil diferenciar Renoir de Picasso. Da mesma forma, vai ficando óbvia a diferença entre um Cabernet Sauvignon e um Pinot Noir. Dentre tantos aromas de um vinho, depois de um aprendizado fica fácil reconhecer aromas de carvalho ou de uma fruta.

Degustar é apresentar visão, olfato e paladar, mais ou menos nessa ordem. Vejamos como o vinho pode ser descoberto pelos sentidos humanos:
Olhar - A cor do vinho nos diz muito sobre ele. Normalmente, quanto mais escura a cor, mais encorpado (e mais tânico nos tintos). Quanto mais viva, mais ácido e jovem ele é. Quanto mais esmaecida, mais velho e menos ácido. Nos tintos, quanto mais violeta ou rubi, mais jovem. Quanto mais apagada e próxima ao tijolo ou à laranja, mais envelhecido. Os brancos jovens têm tonalidade tendendo ao verde que, com o tempo, passa a amarelo e ao dourado. Os brancos, diferentemente dos tintos, ficam mais escuros ao envelhecer. Assim, desconfie de brancos escuros demais.


Olfato - Aqui reside o grande charme do vinho. Gire-o na taça, libere a imaginação e inspire. Os aromas evoluirão à medida que você o aprecia, pois as substâncias aromáticas se volatilizam em tempos diferentes. Algumas rapidamente, outras demoram mais. Procure associar os aromas a coisas que você conhece (frutas, flores, especiarias, minerais) e ficará muito mais fácil reconhecê-los e recordá-los. Para ser um bom degustador é preciso imaginação e memória.


Paladar- Beber é o último estágio. Aqui se irá confirmar tudo que já se sentiu. Na realidade, a maioria do que achamos ser paladar, na realidade, é olfato. Enquanto o número de aromas é virtualmente infinito, o paladar proporciona quatro sensações:
Doçura - notada na ponta da língua. Vem de açúcares, frutose, álcool etílico e glicerina;
Acidez - percebida nos cantos da boca, próximo aos maxilares, pela salivação provocada. Quanto maior a salivação, mais ácido o vinho. Vem dos ácidos málico, lático, tartárico e cítrico;
Salgado - sentido na parte superior da língua. Vem dos sais minerais e sais ácidos;
Amargor - perceptível na área da língua junto à garganta, normalmente após engolir. Vem da oxidação de taninos e sulfatos;

Tabela de Calorias

Segundo a Wikipédia, "Para seguir uma dieta, convém consultar um médico ou nutricionista, a fim de conhecer a dieta adequada ao seu organismo. A escolha de alimentos certos na proporção correta, bem como a prática de exercício físico com orientação de um especialista, evitando uma vida sedentária, são considerados fatores essenciais para a manutenção da saúde. Uma "dieta" restritiva e que não tenha em conta as necessidades do organismo poderá ter efeitos desastrosos. Por isso, uma adequada avaliação nutricional individual evita desequilíbrios na dieta que podem levar a problemas de saúde, tais como deficiências nutricionais específicas ou calórico-protéicas e o excesso de peso ou obesidade. também, ter uma vida saudável não é fazer apenas dieta, é não ter uma vida sedentária." Não custa nada prestar atenção no que entra pela boca!
Fonte: http://receitas.uol.com.br

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Atenção ao Cliente

Aconteceu algo que achei muito legal. Recebi uma ligação da Pizzaria O Beco. Um senhor muito solícito que teve o maior prazer de me falar mais a respeito da pizzaria, do fato de ser a única pizzaria somente delivery da cidade, me mostrou também que alguns sabores que eu não havia identificado no cardápio estão lá.

Seria muito legal se os empresários tivessem essa dedicação ao negócio, entender o seu cliente, ouvir, dar um feedback. É a melhor maneira de aparar as arestas de um negócio. Quando a questão é alimentação, é preciso estar sempre atento ao que seu cliente diz.

Fica aqui registrado meus parabéns à Pizzaria O Beco. Para vocês fica a dica, quando forem pedir uma pizza lá, liguem conversem, expliquem como vocês gostam da pizza. Estou certo de que a pizzaria vai fazer o melhor para atender o paladar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Pizza O Beco

A fome bateu forte e aí eu apelei para uma pizza, estava ligando para a Casa Dela Mamma, onde costumo pedir pizza, fechando o pedido quando lembrei da possibilidade de conhecer o sabor da “O Beco”, pedi para cancelarem o pedido e corri para o site. Olhei mil vezes o cardápio e percebi que dois sabores que como não constam no cardápio, quatro queijos e alho e óleo, bom... olhei, olhei, olhei e escolhi uma pizza grande de 4 sabores, Milho Verde, Margueritta, Napolitana e Mussarela.

Fechei o pedido e liguei lá para confirmar, imediatamente o rapaz muito solicito identificou a solicitação e confirmou que estava tudo ok. No site, foi gerado um relatório que dizia a previsão de entrega para 20:02h, a pizza chegou 20:10, o que não é um atraso considerável, se eu não estivesse cronometrando, para saber se seriam pontuais, eu nem teria percebido.
A aparência da pizza não me agradou muito, ela não tem borda definida e só dava para saber qual era a de milho verde, as outras, em aparência pareciam a mesma pizza, o queijo não estava mais tão macio e o que mais me incomodou mesmo é que eles não usam papel vegetal na caixa, para evitar o contato do alimento com o papelão, que inclusive ajuda a ressecar a massa, o orégano que usam é muito triturado, não tem aspecto de orégano, as azeitonas são cortadas em rodelas, o que incomoda muito quem não come azeitona (EU) e não consegue seprar no canto do prato rapidinho e sem ser deselegante, e todas as fatias tinham tomate, no cardápio tomate só fazia parte de dois sabores.

Indo para o sabor... eu gostei! Não tem sabor de pizza de pizzaria, a massa me lembra um pão leve que poderia ser um pouquinho mais fina e úmida, a minha veio bem ressecada, ao ponto de depois de esfriar parecer um biscoito, poderia ser mais recheada, poderia ter mais queijo, o bom de olhar uma pizza é ver aquele queijo derretido, escorrendo... não é assim e eles deveriam repensar nisso! mas eu gostei do sabor, gostei mesmo, vou experimentar mais uma vez para ter certeza, já que a satisfação de um dia muitas vezes é a decepção do outro!

Uma coisa que precisa ser destacada, é o valor, essa pizza que pedi custou R$15,00 mais barato que na Casa Della Mamma, é muito barata a pizza, muito mesmo. Para ser muito sincero, eu fiquei com muito medo quando vi que era tão barata a pizza, produto final muito barato é conseqüência de ingredientes baratos e as conseqüências podem não ser muito legais. Por fim o que digo é: Não estamos falando da melhor pizza da minha vida mas por essa primeira experiência, eu recomendo.

Comida rápida o diabo!

Fast-food ("comida rápida" em inglês) é o nome genérico dado ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo pequeno de tempo. São comercializados desta maneira os sanduíches, pizzas e pastéis (no Brasil), entre outros. Aplica-se comumente à comida vendida em lojas pertencentes às grandes redes de alimentação.


Essa foi a definição que eu googlei, sim... é comida rápida! No shopping é esse o conceito! Mesmo em grandes shoppings com excelentes restaurantes, que as vezes não são exatamente fast, a comida sai rápido... já aqui em conquista, #OREMOS, Shopping Conquista Sul #OREMOS, se duvidar, até a pipoca no cinema demora!

Ontem, domingo, fui no shopping assistir Sex and The City, mas antes eu precisava matar a fome, rodopiei no meio do shopping e escolhi a Bit Pizza, eu tinha somente 20 minutos para comer alguma coisa, rapidinho fui atendido e fiquei por ali em uma mesa esperando, cinco minutos, dez minutos, quinze minutos, dezoito minutos para receber uma fatia de pizza. Putz, isso é fast food?

Não, eu não entendo porque demora tanto, porque só aqui demora tanto, se eu tivesse ido em uma pizzaria eu teria recebido uma pizza média! Sinceramente, a praça de alimentação do Shopping Conquista Sul me assusta pela ineficiência, a péssima qualidade do atendimento e até o paladar de um monte de coisas, qualidade ali é algo bem esquecido.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Harmonização para os namorados

Ontem eu estava com muito sono para sugerir uma harmonização dos pratos. Na verdade eu vou dizer, eram quatro receitas que eu iria postar, mas o sono foi batendo, o cansaço foi chegando e resumi em duas, vou ver se hoje posto um acompanhamento para o camarão e uma sobremesa, até lá, fiquem com os vinhos:

Naturelle Tinto

Variedade: Cabernet Franc e Pinot Noir
Processo de vinificação: Colheita, desengace, esmagamento, adição de leveduras selecionadas, fermentação alcóolica, controle de temperatura, descuba, estabilização, filtragem, engarrafamento e rotulagem.
Visão: límpido, cristalino, tons violáceos.
Olfato: frutas frescas, aromas primários das variedades e notas frutadas.
Paladar: leve, de agradável frescor e suavidade discreta.
Consumo: 14 – 16ºC.
Harmonização: pizzas, saladas, massas frescas, carnes brancas, suflês, queijos moles e suaves, moqueca, ensopados e cozidos.


Arte Espumante Brut
Champenoise: elaboração do vinho base, engarrafamento e refermentação do vinho em garrafas de espumante, temperatura controlada na cave em 12ºC, maturação por 12 meses ocorrendo autólise de leveduras, remuage em pupitres, degorgement, arrolhamento e rotulagem.
Variedade: 70% Chardonnay e 30% Pinot Noir
Processo: champenoise: elaboração do vinho base, engarrafamento e refermentação do vinho em garrafas de espumante, temperatura controlada na cave em 12ºC, maturação por 12 meses ocorrendo autólise de leveduras, remuage em pupitres, degorgement, arrolhamento e rotulagem.
Visão: cor amarelo brilhante. Fino e persistente perlage.
Olfato: elegante e nítido, com notas de frutas frescas, mel e leve tostado.
Paladar: Acidez equilibrada, de amplo corpo, fresco e persistente com boa cremosidade.
Consumo: 4 – 6 ºC.
Harmonização: linguado, truta, camarão, carnes brancas, cordeiro, saladas, frutas, nozes e sorvetes.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Dia dos namorados chegando. #ADORO? #NOT!

Meu nome é Raphael, tenho 28 anos, abandonei uma faculdade de administração, outra de turismo e acabei trabalhando com publicidade, sou natural de vitória da conquista, conquistense mesmo (Flores Ferraz) e de fato sou apaixonado por gastronomia e enologia. Tenho imensa satisfação em reconhecer sabores, admirar cores e aromas em um belo prato. Adoro receber os amigos em casa, ir para a cozinha e depois colher os elogios.


Vamos ao que interessa. Um receita simples para você agradar seu namorado, namorada, paquera, mixê ou seja lá com que você se relaciona. Vou disponibilizar duas receitas rápidas e simples até para quem não tem habilidades na cozinha.

Berinjela com Ricota e Molho ao Sugo

1 berinjela média - 200g de ricota - 50g de mussarela - 50g de parmesão - 1 caixa de molho sugo pronto - Tomate cereja
Corte a berinjela em rodelas de 1cm, coloque de molho 10 minutos em água com sal. Passados os dez minutos, esprema as berinjelas, grelhe com um fio de azeite, por um minuto, transfira para uma assadeira antiaderente (de preferência), untada com azeite. Leve o molho de tomates ao fogo, acrescente duas colheres de açúcar, uma pitada de sal e deixe ferver por 5 minutos, coloque uma colher de molho sobre cada rodela de berinjela. Amasse a ricota, misture os queijos, disponha sobre cada rodela, parta os tomates e coloque uma metade sobre a ricota. Leve ao forno alto, pré aquecido por 10 minutos. Sirva sobre o restante do molho, aquecido.


Camarões salteados


300 g de camarão - 2 dentes de alho - 1 malagueta pequena - azeite - 1 colhe de sopa manteiga - sal a gosto
Ponha uma panela de água a ferver. Assim que começar a ferver, coloque os camarões. Logo que comece a água a levantar fervura, retire os camarões. Descasque os camarões, deixando a barbatana caudal. Tempere os camarões com um pouquinho de sal.
Refogue o alho com muito azeite, acrescente a pimenta cortada a julianE fina, sal e os camarões até que fiquem corados, por fim acrescente a manteiga para saborizar e dar brilho.

Desejo que a melhor parte da noite seja depois do jantar! BonApetit!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Lista de Delivery

Depois de meu perrengue domingo passado, resolvi fazer essa lista de restaurantes, lanchonetes, pizzarias e treillers, da cidade, que oferecem o serviço de delivery. Usei algumas indicações de amigos e se você souber de outros lugares que oferecem esse serviço, é só me mandar um e-mail ( aquinamesa@gmail.com ) que eu vou adicionando até formar um banco de dados respeitável.



Clique na imagem para ver em tamanho maior.

Batata rápida e fácil

No meu aniversário preparei esse petisco e fez sucesso, foram 3 kg de batata que sumiram rapidinho e renderam vários elogios. Recomendo essa receita para receber amigos em casa, é rápido, pratico, de baixíssimo custo e com a possibilidade de várias adaptações.
Você vai precisar de batatas pequenas do tipo bolinha, depois de lavar elas devem ser cozidas com sal por cerca de 5 minutos após a fervura, para que continuem firmes. Escorra, corte ao meio ou em cruz. Coloque as batatas em uma assadeira, regue com azeite, misture ervas secas (de provence), pimenta branca, pimenta calabresa, dentes de alho, alecrim, sal grosso, noz-moscada, asse em forno alto até que a batata esteja dourada. Mexa sempre para que as batatas fiquem com cor e textura uniforme.

Sugiro dois vinhos para harmonizarem com essa batata:

Salton - Salton Volpi Chardonnay

Acompanhamento - Frutos do mar, mariscos, aves, lombo suíno, massas com molhos brancos e risotos à base de frutos do mar e castanhas. Acompanha também queijos meia-cura e pratos temperados com curry.
Temperatura de Consumo - 7° - 10°C
Características - Possui coloração amarelo-ouro. Vinho límpido, brilhante e transparente, com aromas de nozes, baunilha (toques de chocolate branco), abacaxi e manteiga. Paladar macio, excelente corpo e persistência.

Miolo - Los Nevados Chardonnay

Acompanhamento - Ótimo acompanhando para massas, risotos, peixes brancos, saladas leves, espaguete ao pesto, porco, presunto de parma, jamon e queijos em geral. Tapas, bolinhos de bacalhau, de abóbora, piadinas de queijos, e , se usadas com moderação, as especiarias dos pratos mediterrâneos são ótima pedida para dias quentes, compondo a melhor opção com saladas de folhas verdes, flores e frutas tropicais.
Temperatura de Consumo - 10 e 12°C.
Características - O Los Nevados Chardonnay foi elaborado a partir de uvas colhidas manualmente, provenientes do Valle de Uco na Argentina. Vinhos elegante e sutil, com entrada suave e frutada, mantendo equilibrio entre fruta e carvalho, com final de boca bastante atrativo.

domingo, 6 de junho de 2010

Desastre sobre rodas. Bambara.


É ótimo sair de casa, ir a um restaurante aproveitar o dia ou a noite, mas não é sempre que rola fazer isso, tem dias que tudo ta corrido ou só falta animo para se deslocar. O lance é que a fome mais tempo, menos tempo chega! Você olha para um lado, olha para o outro e pensa, nossa, se não estou disposto a ir ao restaurante, quem dirá parar na cozinha para fazer alguma coisa, aí entra a comodidade moderna, se antes era preciso caçar e plantar para comer, hoje basta ter um telefone ou um computador conectado à internet. Santo delivery.

Senti vontade de lasanha, uma lasanha quatro queijos. Ah se arrependimento matasse, nossa! Liguei para o primeiro restaurante, chamou e ninguém atendeu. Tentei o segundo e foi a mesma coisa, no terceiro eles não serviam de dia, tentei um site de busca telefônica da cidade e nada de opções, lembrei de um perfil no Orkut que oferecia esse serviço, quando encontrei o bendito, descobri q não haviam fotos, comentários... mais nada, logo desconfiei que teria algo errado e desisti antes de tentar. Quase 14 horas e eu há mais de 24h sem comer, parei de avaliar as coisas e fui pratico no sentido de resolver o problema, localizei o telefone, disquei e do outro lado da linha veio a voz, depois da terceira tentativa, Bambara boa tarde.

Sabia que a desgraça pode vir de garfo e faca? Pois é, uma hora e vinte minutos depois, a comida chegou, paguei a módica quantia de R$29,40 por uma lasanha tamanho que vem em uma marmitex [120x160mm – 500ml], abri já meio desempolgado, a verdade é que marmitex me desempolga mesmo, e aí estava lá a massa, corada, do jeito que gosto, porém eles montaram a lasanha até o topo da vasilha e quando fecharam para entrega, pressionou, fazendo com que o queijo derretido virasse uma massa sem textura, o aspecto ficou horrível.

Servi uma talhada, coloquei um pouco de parmesão e experimentei, caramba... o sabor, que sabor tinha? Sem contar o fato de que chegou muito fria, tive que por 40 segundos no microondas para dar uma leve aquecida, ignorei qualquer experiência de paladar e fui matar a fome, a esse propósito a comida serviu, mas só isso mesmo, matar a fome. E sabe o que acho mais triste, já foi um dos meus restaurantes preferidos, anos e anos eu ia lá, enfim... acabou! Sem recomendação, sem estrelas, sem qualquer referência positiva, é uma pena.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

La Forneria



Bom, tenho verdadeira devoção por gastronomia e a experiência do degustar, hoje o restaurante que mais freqüento, em Vitória da Conquista, é o La Foreneria, fica no Hotel Livramento Palace Hotel. Uma boa decoração, diz bem que é um restaurante italiano, mas sem o peso da “breguice” italiana, mesas diversas, bem distribuídas, bastante madeira escura em três ambientes. O salão principal, a lareira e uma varanda com mesas tipo bistrô, uma estilo lounge, baixa com almofadas e outra retangular com grandes cadeiras de ferro, que é meu lugar predileto, a final eu e boa parte dos meus somos fumantes.



O restaurante serve uma comida marcante e de boa qualidade, que faz você querer voltar várias vezes para repetir a dose, o atendimento é bastante diferenciado. Garçons solícitos que ajudam as refeições fluírem bem, sempre rola aquela atenção às taças e às predileções dos clientes que já adotaram o lugar. Gosto da sensação de cruzar a soleira da porta e ser recebido pelo nome, sentar e o garçom aparecer um uma garrafa de Salton em boa temperatura, uma água com gás e uma coca-zero com gelo e limão (Quando estou acompanhado de Thai).
Além do atendimento e da comida, a carta de vinhos é uma atração a parte, diversa com preços que contemplam a todos os bolsos e paladares, rótulos nacionais e gringos, além dos serviços de um sommelier que pode ajudar a harmonizar da melhor maneira o vinho com a refeição.



Confesso que em Conquista poucos lugares conseguem oferecer um serviço e uma comida a essa altura. Aos meus olhos e paladar, considero 3*** ao La Forneria, é um lugar bonito, com bom atendimento, mas é preciso lembrar que o cardápio carece de pratos mais especiais, algumas coisas tradicionais da boa gastronomia italiana não são contemplados, além disso o fato de eu ir lá todas as semanas ao menos uma vez tira um pouco da especialidade do lugar. Com relação aos preços, são proporcionais ao ambiente, para o nível de serviço e qualidade da refeição não qualifica como um roubo.
3*** - $$/$$$.