terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rótulos matadores


Conheça os dez rótulos campeões do ranking Top 100 de Prazeres da Mesa

1º lugar: Catena Zapata Malbec Argentino 2004 Mendoza, Argentina
Este tinto campeão de Nicolás Catena, pioneiro na revolução dos vinhos argentinos modernos, apresenta cor rubi-violáceo intensa, com aromas de frutas vermelhas maduras na medida certa, notas de especiarias, couro, tabaco. Complexo também na boca, tem ótimo corpo, equilibrado, ainda jovem, longo e com taninos muito macios e 14% de álcool. Importado pela Mistral.

2º lugar: Ribera del Duero, Espanha
O enólogo Mariano Garcia ganhou fama por elaborar, por 30 anos, o mítico Vega Sicilia. Hoje, ele é sócio da vinícola Aalto, que tem no PS seu vinho premium e cheio de predicados e por pouco não levou o primeiro lugar. Elaborado com clones originais do Tinto Fino de vinhas velhas (idade ao redor de 60 anos), colhidos manualmente em pequenas caixas, o Aalto PS é fermentado e passa 18 meses em barricas novas de carvalho francês. De imensa concentração de cor, de aromas e de álcool (tem 14,8%), é exuberante e elegante ao mesmo tempo, complexo e longo na boca. Importado pela Península.

3º lugar: Barbaresco DOCG 2003 Gaja Piemonte, Itália
Angelo Gaja (foto) é o rei do Barbaresco, pela destreza em transformar a cepa Nebbiolo num vinho que fascina pela ampla gama de aromas e sabores, sempre elegantes, ricos e complexos. As uvas vêm de 14 vinhedos na comuna de Barbaresco, que são fermentadas em tanques de aço inox e depois envelhecem por 12 meses em pequenos barris de carvalho francês e mais um ano em grandes cascos de carvalho. Importado pela Mistral.

4º lugar: La Court Barbera D’Asti Superiore Nizza 2004 Piemonte, Itália
O italiano Michele Chiarlo (foto) é um dos pioneiros em elaborar um vinho com a uva Barbera com passagem em barricas de carvalho, o hoje conhecido Barbera barricado. Esse vinho nasce de um vinhedo especial, o La Court, de vinhas mais velhas, na cidade de Nizza de Monferrato, e mostra que a Barbera pode ser, sim, uma uva elegante e longeva. Importado pela Zahil.

5º lugar: La Court Barbera D’Asti Superiore Nizza 2004 Piemonte, Itália
O italiano Michele Chiarlo (foto) é um dos pioneiros em elaborar um vinho com a uva Barbera com passagem em barricas de carvalho, o hoje conhecido Barbera barricado. Esse vinho nasce de um vinhedo especial, o La Court, de vinhas mais velhas, na cidade de Nizza de Monferrato, e mostra que a Barbera pode ser, sim, uma uva elegante e longeva. Importado pela Zahil.

6º lugar: Barca Velha 1999 Casa Ferreirinha Douro, Portugal
O primeiro vinho seco do Douro, região conhecida pelos fortificados Porto, é também um dos melhores tintos da região e tem sua história ligada à dona Antonia Adelaide Ferreira. Elaborado apenas em anos excepcionais, suas castas principais são a Touriga Nacional, a Touriga Franca e a Tinta Roriz. Passa 18 meses em barrica e chega ao mercado pelo menos cinco anos depois de engarrafado, quando seus enólogos decidem se ele tem a complexidade para ser um Barca Velha ou se será um Reserva Ferreirinha. Importado pela Zahil.

7º lugar: Vosne Romanée Leroy 2004 Borgonha, França
Lalou Bize-Leroy é uma personalidade na Borgonha, com tintos e brancos cheios de caráter. Defensora implacável da viticultura biodinâmica, ela tem em Vosne Romanée um de seus melhores vinhedos, classificados como Grand Cru. Em taça, o vinho traduz toda a elegância e complexidade dos bons Borgonha. E pede tempo em adega, antes de se abrir a garrafa. Importado pela Zahil.

8º lugar: Quinta Sardonia 2002 Ribera del Duero, Espanha
O novo tinto do enólogo dinamarquês Peter Sisseck, que elegeu o terroir espanhol para elaborar seus vinhos. São 17 hectares de vinhedos, plantados em 1999, que mostram a habilidade em criar tintos complexos, mesmo com vinhas jovens. É um corte de 36% de Tinto Fino, 30% de Cabernet Sauvignon, 20% de Merlot, 5% de Syrah, 5% de Cabernet Franc, 3% de Malbec, e 1% de Petit Verdot. Importado pela Grand Cru.

9º lugar: Flor de Pingus 2004 Ribera del Duero, Espanha
Peter Sisseck ganhou fama ao lançar o Domínio de Pingus, com primeira safra em 1995 e já considerado um ícone espanhol. Na bodega, ele também faz o Flor de Pingus, seu segundo rótulo. Elaborado apenas com a uva Tinto Fino, dos vinhedos de La Horra e Valbuena. Importado pela Grand Cru.

10º lugar: Quinta do Crasto Maria Tereza 2003 Douro, Portugal
De um vinhedo de 80 anos de solo xistoso, plantado quando Maria Tereza era pequenina, nascem as uvas que dão origem a esse tinto, apenas em anos excepcionais. Feito com pisa num lagar tradicional e depois fermentado em cubas, o vinho faz a fermentação malolática e envelhece em barricas novas de carvalho francês. Muito concentrado, mescla elegância e potência, com seus taninos macios e persistentes. Importado pela Qualimpor.

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